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#002 - 1 medidor + 2 tênis + 1 experiência = Tribo News

Simbooora para a nossa 2ª edição da “News da Tribo”, uma conversa sobre tudo o que envolve tecnologia e esporte, até porque, hoje em dia, não basta apenas fazer força.
Conteúdo da 2ª edição:
Favero - Novo pedal com medidor de potência;
Mizuno Neo Vista 2
New Balance Rebel V5
Minha experiência: Troca do FR 965 pelo Fênix 8 (2 dias de uso)
Favero Assioma Pro RS

Eu sou um usuário dos medidores de potência da Favero há uns 5 anos ou mais e, sempre que eu tiver a oportunidade de escolha em uma troca de bike, vou dar preferência ao medidor de potência nos pedais. (Fica aqui um tema para conversarmos mais a fundo em outra news, até porque a praticidade e a economia desse tipo de medidor são enormes).
Mas vamos conversar sobre o lançamento do momento: Favero Assioma Pro RS. Esse medidor de potência é a mais recente inovação da Favero, que basicamente fez o seguinte:
Pegou o design de eixo já muito bem-sucedido dos pedais off-road Favero Assioma Pro MX e colocou em um corpo de pedal para bicicletas de estrada.
Ou seja: Agora você terá ainda mais economia na compra de um medidor de potência desse, já que poderá alterar o eixo entre qualquer tipo de bicicleta (speed, MTB ou Gravel), bastando tirar o eixo de um pedal e colocar no outro.
Comparado aos modelos anteriores, o novo “Pro RS” traz melhorias significativas, como:
Eliminação do "pod" externo, com todos os componentes eletrônicos integrador no eixo do pedal. Isso resulta em um design mais limpo e padronizado;
A vida útil da bateria foi aumentada de 50 para 60 horas com uma bateria recarregável e a porta de carregamento foi atualizada para USB-C.
Inclusão da métrica de Platform Center Offset (PCO) como parte das dinâmicas de ciclismo, algo que não era possível com os modelos anteriores (necessita de um ciclocomputador Garmin, Wahoo, Hammerhead etc.);
Capacidade de trocar o eixo do pedal entre diferentes tipos de “corpo” de pedal, como pedal de bike de estrada e gravel/mountain bike, como já conversamos mais acima.
A instalação desse novo medidor de potência continua sendo da mesma forma que o modelo anterior: Basta rosqueá-los no braço do pedivela e apertar bem. Para visualizar os dados de potência e cadência, é só conectar o medidor a um ciclocomputador ou relógio via ANT+ ou Bluetooth Smart.
Aqui vai um detalhe Para garantir a precisão, é importante definir corretamente o comprimento da pedivela através do aplicativo da Favero.
Quando comparado com os pedais Garmin Rally, o Favero Assioma Pro RS oferece uma vantagem de preço significativa. Embora o Garmin Rally tenha o dobro da vida útil da bateria (100-120 horas vs. 60 horas do Favero) e utilize baterias de célula tipo moeda (preferência pessoal para alguns), o Favero é centenas de dólares mais barato ($789 USD para a versão dual-sided, enquanto o Garmin Rally custa $1.099 USD).
Além disso, as peças de reposição da Favero são consideravelmente mais baratas. Do ponto de vista da precisão, ambos os produtos são considerados iguais.
Em resumo, o Favero Assioma Pro RS é uma escolha super recomendada para quem quiser comprar um novo medidor de potência.
Sua facilidade de uso, precisão, preço acessível e a versatilidade de ter um eixo que pode ser trocado entre diferentes tipos de pedais, o torna uma opção de excelente custo-benefício.
Mizuno Neo Vista 2 (LINK ML)

Eu ia começar o texto aqui falando de alguns detalhes da lembrança que tenho da Mizuno, na época em que eu era adolescente, quando os tênis tinham um amortecimento bem estranho (e duro), mas não vou me alongar nessa parte.
Depois que escutei esse podcast, eu passei a entender o porquê que a Mizuno parou um pouco no tempo e demorou bastante para se reformular e entrar com tudo no mundo da corrida. Recomendo bastante que você escute também.
Mas vamos agora para o Neo Vista 2, a nova versão do SUPER TRAINER da Mizuno que veio repleto de melhorias e foi redesenhado para ser ainda mais rápido e estável. Aqui estão as principais novidades e o que mudou:
Mais Maciez e Propulsão: Você sentirá um amortecimento aprimorado, que proporciona mais suavidade e um retorno de energia. Essa sensação é otimizada pela tecnologia de entressola com infusão de nitrogênio.
Cabedal Aprimorado: O material do cabedal está mais leve e respirável, garantindo um ajuste perfeito que promete manter o tênis seguro e confortável em qualquer ritmo de treino.
Estabilidade Extra: Uma das grandes novidades é a placa interna de nylon com reforço em fibra de vidro. O objetivo é promover uma estabilidade maior durante as passadas, reduzindo a carga na panturrilha, o que contribui para uma corrida mais eficiente.
New Balance Rebel V5

Já tem um mês mais ou menos que vejo descontos de quase R$ 200,00 no Rebel V4, lá na Amazon. Eis que o motivo desse desconto veio a tona, enfim: O lançamento do New Balance FuelCell Rebel v5.
Eu posso dizer que esse tênis da New Balance é bem versátil, ideal para treinos diários, treinos de velocidade e até mesmo para provas (eu fiz o meu primeiro 70.3 com o Rebel V4 em Floripa/2024. Aquela prova que não teve a natação). Então, com certeza, o Rebel V5 é um verdadeiro "faz-tudo" para o dia a dia de qualquer corredor.
Confira as principais novidades e diferenças em relação ao modelo anterior, o Rebel v4:
Mais Amortecimento e Resposta: A entressola FuelCell agora conta com uma mistura de espumas de PEBAX® e EVA, proporcionando uma pisada ainda mais responsiva.
Altura da Entressola Elevada: O Rebel v5 ganhou 2 milímetros adicionais de espuma e uma geometria cuidadosamente projetada, o que se traduz em mais conforto e proteção para suas passadas, especialmente nas corridas mais longas.
Solado Repaginado: O solado foi redesenhado, apresentando mais borracha na parte frontal em uma única peça, em contraste com as três peças do Rebel v4. Pelo que pesquisei, isso não só aumenta a durabilidade e a tração, mas também oferece uma transição mais suave durante a corrida.
Cabedal Leve e Confortável: O cabedal super leve e respirável utiliza a tecnologia FantomFit, garantindo um ajuste seguro e estável. Além disso, o calcanhar e a lingueta foram redesenhados com um pouco mais de acolchoamento, oferecendo ainda mais conforto.
Preço Acessível: Apesar de todas as atualizações e da tecnologia embarcada, o FuelCell Rebel v5 aumentou “apenas” R$ 100,00 (R$ 1.099,99) quando comparado com o lançamento do Rebel V4 na época (R$ 999,99). Apesar disso, pode-se dizer que ele continua sendo um dos melhores tênis custo x benefício.
Troca do FR 965 pelo Fênix 8 (2 dias de uso)

Depois de muito tempo usando o Garmin Forerunner 965, resolvi dar uma pausa e testar um outro modelo da marca: o Garmin Fênix 8 de 51mm.
E mesmo com apenas 2 dias de uso, já deu para perceber seis diferenças que me chamaram bastante atenção, por isso que eu não poderia deixar essa conversa de fora da news.
🔹 1. Relógio de guerra Antes mesmo de colocar o Fênix 8 no pulso, já dá para perceber a primeira diferença que é o material da caixa do relógio. Enquanto o FR 965 é plástico, a caixa do Fênix é de aço inoxidável ou de titânio (a depender do modelo), e bem mais robusta. O relógio parece um tanque de guerra!
🔹 2. Pulseira larga dukaaaa Quando você tira os olhos da caixa do relógio e começa a olhar para outras partes do Fênix, já vê a diferença da largura da pulseira, que faz o 965 parecer até um FR 265s (é sério!).
Essas duas diferenças que conversamos até agora, (a caixa maior e a pulseira mais larga) traz para uma desvantagem sutil, mas que é bom deixar registrada: A marca do sol no braço vai ficar mais larga.
🔹 3. Peso pesado Enquanto o 965 pesa 53g, o Fênix bate os 100g! É quase como usar dois Forerunner 965 de uma vez só. Essa parte eu ainda estou me acostumando e não está sendo fácil.
Já fiz uma corrida com o Fênix e você sente bem o relógio mais pesado no braço, que leva para a próxima diferença a seguir.
🔹 4. Ajuste no braço Com o 965, eu costumo usar o relógio mais folgado, que fica até mais confortável. Mas o Fênix, por ser mais pesado, precisa estar bem justo, senão escorrega (e dependendo do treino, pode até machucar a mão).
🔹 5. Delay que incomoda O Fênix 8 tem um pequeno delay quando você levanta o braço para ver as horas. Pode parecer besteira, mas depois de quase 2 anos com o 965, eu percebo bem essa “lerdeza”, que chega a incomodar.
🔹 6. Bateria absurda Assim que peguei o Fênix, dei uma carga de 100% pela primeira vez para ver qual seria a autonomia e o relógio mostrou 26 dias. Dá até vontade de conectar um cabo para carregar o iPhone e usar o Fênix como powerbank.
Esse foi só o começo do meu teste — e vem mais por aí!
Se quiser acompanhar tudo sobre essa troca temporária, me siga no Instagram que estou postando tudo por lá, inclusive um vídeo mostrando tudo o que acabamos de conversar que você pode acessar TOCANDO AQUI.
Chaaama!!!
— Eduardo Dantas TriboTT - Tecnologia aliada ao esporte YouTube
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